metais não ferrosos
O século XX assistiu a uma série de transformações não só em nosso país, mas em todo o mundo. E muitas dessas mudanças se deram como conseqüência das duas grandes guerras. A Segunda Guerra Mundial, por exemplo, trouxe à tona a importância da indústria metalúrgica dos não-ferrosos. Foram aprofundadas as pesquisas para radiografar o solo e o subsolo brasileiros e otimizar o aproveitamento dos nossos recursos minerais. Adentrávamos na década de 60 e ainda pouco se conhecia das reais possibilidades do setor mineral brasileiro, a não ser por alguns insumos siderúrgicos, como o minério de ferro, destinados à exportação. A produção de materiais não-ferrosos sequer chegava a suprir a necessidade do nosso próprio mercado. Outra vez mais, a necessidade de evitar o alto consumo de energia elétrica impedia também o desenvolvimento da indústria dos não-ferrosos e de ferroligas. Nos anos 50, as empresas interessadas em atuar nesse segmento precisavam construir suas usinas de força, para que pudessem gerar a energia necessária para suprir o próprio gasto. Essas usinas exigiam um investimento muito superior a sua própria capacidade, principalmente por tratar-se de uma indústria ainda em fase embrionária com um mercado interno que ainda precisava de tempo para se solidificar. Esse tempo se cumpriu e a indústria brasileira de não-ferrosos, apesar de algumas oscilações de um ano para outro, atingiu e se mantém em franco crescimento e é conceituada, em alguns setores, como uma das maiores produtoras de todo o mundo.
O alumínio ocupa o segundo lugar em importância, entre os metais, na economia mundial, e a produção nacional conta com o pioneirismo da Eletro-Química do Brasil, a Elquisa, produtora do primeiro lingote de alumínio no país, em 1945. Mais tarde, essa empresa seria adquirida pela Aluminium Company of Canada, a Alcan. Além dela, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), proprietária de importantes jazidas de bauxita na região de Poços de