metafisica
Dizem os historiadores que a origem do termo “metafísica” foi muito aventurosa, visto todas as figuras históricas que participaram do processo. A biblioteca de Aristóteles, após a morte deste, foi para as mãos de Teofrasto, que posteriormente a deixou com Neleu. Os herdeiros de Neleu enterraram a coleção de livros de Aristóteles, visando à proteção contra caçadores de relíquias, que visavam o lucro com livros raros. Após permanecer enterrada por muitos anos, Apelicone descobriu a coleção e a levou para Atenas, na Grécia. Atenas foi dominada por Silas, que levou a biblioteca para Roma, aos cuidados de Andrônico de Rodes. Andrônico dividiu a classificou as obras. Após ter organizado as obras de física, deparou-se com uma série de livros sem nome, que tratavam da realidade profunda da física, chamado a coleção desses livros de “os livros que vem depois da física”, em grego, metà tá physicà, surgindo daí o nome que usamos até os dias de hoje. Embora os livros tivessem sido escritos por Aristóteles, foi Andrônico de Rodes que introduziu o termo. Um termo simples, porém muito preciso. Pois corresponde exatamente às características da metafísica.
2) Como Aristóteles, Kant e Heidegger definem a metafísica?
Aristóteles definia a metafísica de maneira bem pontual, que é concordada por muitos outros filósofos. Aristóteles definia como a “ciência que estuda o ser enquanto ser e as propriedades que o acompanham necessariamente”, ou como a “ciência que investiga as causas primeiras e os primeiros princípios”. Kant definia como a “ciência dos princípios primeiros da natureza e da moral”. Heidegger, como a “imersão da própria existência nas possibilidades fundamentais do ser considerado em sua totalidade”. Embora as definições dos três filósofos sejam formalmente diferentes, todas elas evidenciam a abstração da metafísica, que estuda a