metabolismo do colesterol
As terapias que elevam o HDL, bom colesterol, induzem a regressão da aterosclerose - principal causa de risco cardiovascular - e o tratamento à base do princípio ativo niacina (vitamina B3) mostrou-se o mais eficaz. Essas foram as conclusões de recente publicação científica do American Journal of Cardiology, que se baseia em pesquisas desenvolvidas nos últimos anos.
Estudos
"Há tempos, os médicos focam a diminuição do colesterol ruim, LDL, para reduzir riscos de enfartes. Porém, muitas pessoas continuam sofrendo ataques cardíacos. Agora, são vários os estudos que confirmam que a preocupação deve ser também com o HDL", afirma o cardiologista Jairo Lins Borges. O artigo do American Journal chama o HDL de "partícula da regressão".
Os estudos citados no artigo utilizaram avançados métodos de imagem vascular - como ultra-som da carótida, tomografia computadorizada cardíaca e ultra-som intravascular -, que permitiram uma avaliação nítida da parede arterial (vasos sanguíneos que carregam sangue do coração para todas as partes do nosso corpo) e mostraram que o aumento do HDL favoreceu a regressão da aterosclerose. Ainda nas pesquisas, a substância niacina foi testada como monoterapia ou em combinação com outros fármacos como a estatina (substância amplamente usada para tratar os alterados níveis de colesterol), sempre confirmando sua efetiva ação na regressão das placas de gordura em formação na parede da artéria.
Aterosclerose
A aterosclerose ocorre devido ao acúmulo de placas de gordura que entopem as artérias e podem levar ao infarto do miocárdio, ao derrame cerebral ou à morte cardíaca. No caso das mulheres, os níveis de HDL devem ser superiores a 50 mg/dl de sangue. Já para os homens, a taxa mínima é 40 mg/dl.
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