mestres e pastores
Unidade Curricular - Contextos Multiculturais da Educação
Vilma Roldão
Turma B
Refletir sobre este tema, pastores e mestres, é talvez um dos exercícios mais complexos que fiz. Aparentemente tinha a minha opinião bem definida, mas depois de ler e pensar no que Mário escreveu as dúvidas surgiram. Um pastor pode ser um mestre? Ou se é uma coisa ou se é outra? Esta é a minha questão fundamental, e será sobre ela que vou centrar a minha reflexão.
À partida sabemos que um mestre é aquele que transmite conhecimentos. É um professor dotado de todas as capacidades necessárias para formar um aluno a todos os níveis de conhecimento científico estimulando a sua autonomia.
Por sua vez, os pastores são aqueles que para além de transmitir conhecimentos, pretendem ensinar. Sublinhe-se que ensinar não é sinónimo de transmitir conhecimentos. Um pastor é um professor que ultrapassa essa meta. Pretende conhecer cada estudante para lá do que está escrito na ficha de aluno. Dificuldades individuais, problemas pessoais, são fatores que o pastor considera importantes e são por isso aspetos fundamentais para garantir que toda a turma chegue à meta com ele.
A analogia do professor (pastor) com a sua turma e o pastor com o seu rebanho não podia ser mais pertinente e assertiva. Um pastor não regressa a casa se uma das suas ovelhas fica para trás. À semelhança do professor que não considera a meta atingida se com ele não estiverem todos os alunos. Despertar o sentido de união, entreajuda, são aspetos que estão presentes na “ planificação “ das aulas de um pastor.
A fim de me ajudar a clarificar a confusão que se instalou na minha cabeça, perguntei ao meu irmão, Martim, de nove anos, o que era para ele um professor. O Martim olhou para mim como se eu fosse muito tonta e aquela pergunta fosse um disparate, e respondeu-me com uma grande naturalidade: “ Mana os professores ensinam as coisas da escola, as