Mestre
A partir da leitura do texto de Pozo (2002) intitulado “As características de uma boa aprendizagem”, senti-me estimulada a escrever sobre aprendizagem significativa. Não que o texto trate necessariamente desse tema, mas, fiz uma conexão do seu conteúdo com o que eu estava disposta a escrever.
Pozo inicia seu discurso, escrevendo sobre aprendizagem sem ensino ou aprendizagem implícita, aquela na qual não existe a intenção deliberada de aprender. Esse tipo de aprendizagem nos acompanha desde idades mais tenras, de maneira natural, automática. Imagino que seja uma aprendizagem baseada na necessidade de conhecer o mundo para que possamos ser capazes de atender nossas mais básicas necessidades.
Algumas páginas à frente, o autor faz um contraponto ao tópico anterior trazendo à tona a discussão sobre ensino sem aprendizagem. Nesta, os professores não levariam em conta a necessidade dos alunos, o conteúdo seria literalmente “passado” sem levar em consideração o desejo, a “sede” de quem precisa aprender. Então concluí definitivamente que iria escrever sobre aprendizagem significativa.
De acordo com leituras prévias, pude presumir que na aprendizagem significativa o aprendiz não é um receptor passivo. Ele deve fazer uso dos conhecimentos já existentes, por mais superficiais ou equivocados que sejam, afinal, aprender aqui implica em identificar semelhanças e diferenças entre o conhecimento novo e o já existente, ou seja, em reorganizar seu conhecimento. Assim, o aprendiz constrói seu conhecimento a partir da reconstrução.
A aprendizagem é muito mais significativa à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento de um aluno e adquire significado para ele a partir da relação com seu conhecimento anterior (AUSUBEL, 1963 apud PELIZZARI et al, 2002). Nesse sentido Moreira (1997) nos apresenta o princípio do conhecimento prévio, ou seja, aprendemos a partir do