mestre
M. A. Dal Santos, A . C. Antunes, C. P. F. Borges, S. A. Pianaro, A. J. Zara, S. R. M. Antunes
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – DEQUIM / DEMA
Laboratório Interdisciplinar de Materiais Cerâmicos – LIMAC – CIPP
Av. General Carlos Cavalcanti, 4748 – Uvaranas, Ponta Grossa – PR, CEP: 84.030-900
Fone : (0**42) 220-3055 – E-mail : limac@uepg.br
RESUMO
O SnO2 tem sido utilizado na forma de filmes finos como sensor de gases; de forma que sua preparação envolve uma rota sintética adequada, deposição em substrato, pirólise dos precursores, calcinação visando propriedades específicas. Neste trabalho realizou-se um estudo da preparação de filmes de SnO 2 puro e dopado com nióbia (Nb 2O5) pelo método dos precursores poliméricos (“Pechini“).
Os filmes foram depositados por “dip-coating” em substratos de vidro, controlando-se a viscosidade da resina e a espessura do material através da temperatura e velocidade de operação. As amostras foram secas em estufa e tratadas termicamente a 450 º C durante 15 minutos com taxa de aquecimento e
–1
resfriamento de 5 ºC.min . Os filmes foram caracterizados por difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura (MEV) , fluorescência de raios X (FRX) e medidas elétricas. Observou-se que o filme apresenta espessura inferior a 1 µm, sendo considerado fino. As variações na condutividade do material originam-se da adsorção de gases nos sítios superficiais. O comportamento m encionado possibilita o uso desses filmes em um dispositivo eletro-eletrônico que forneça uma resposta visual ou sonora de acordo com a resistência elétrica do material frente a determinados gases .
PALAVRAS-CHAVES: Filmes, SnO 2, Pechini, Sensor
INTROD UÇÃO
Há uma preocupação (1;2) cada vez maior com relação ao controle de gases (poluentes , tóxicos e explosivos) através de dispositivos sensores. Este fato se deve às possibilidades de miniaturização do aparato instrumental