Mestre S O Pl Cidas
M
Me s a d s i a c á d l i pplác
i e R o d r a
Ric
s
Alunas:. Catarina Mendes, nº 3
12ºF
Inês Pereira, nº6
Mestre são plácidas
Mestre, são plácidas Todas as horas
Que nós perdemos,
Se no perdê-las,
Qual numa jarra,
Nós pomos flores.
Não há tristezas
Nem alegrias
Na nossa vida.
Assim saibamos,
Sábios incautos,
Não a viver,
Mas decorrê-la,
Tranquilos,
plácidos,
Lendo as crianças
Por nossas mestras, E os olhos cheios
À beira-rio,
À beira-rio,À
Colhamos flores. À beira-estrada,
Molhemos leves
Conforme calha,
Sempre no mesmo As nossas mãos
Nos rios calmos,
Leve descanso
De estar vivendo. Para aprendermos Calma também.
O tempo passa,
Não nos diz nada.
Girassóis
Envelhecemos.
Saibamos, quase sempre
Fitando o sol,
Maliciosos,
Da vida iremos
Sentir-nos ir.
Tranquilos,
tendo
Não vale a pena
Nem oRicardo remorso Fazer um gesto.
Reis
De ter vivido.
Não se resiste
Ao deus atroz
Que os próprios filhos Devora sempre.
O poema em si fala da maneira como podemos viver, como podemos aproveitar a vida; diz que devemos viver independentemente de sabermos que vamos acabar por morrer. Dá a entender pelo poema que o sujeito poético está a desabafar com o seu mestre – Alberto Caeiro – pois o poema inicia com ele a dizer “Mestre, são plácidas”.
Mestre, são plácidas
Todas as horas
Que nós perdemos,
Se no perdê-las,
Qual numa jarra,
Nós pomos flores.
Na primeira estrofe o sujeito poético dá a entender nos três primeiros versos de como ele leva a vida “São plácidas/Todas as horas/Que nós perdemos”, os outros três versos “Se no perdê-las/Qual numa jarra/Nós pomos flores” têm como significado a vida que podemos perder.
Não há tristezas
Nem alegrias
Na nossa vida.
Assim saibamos,
Sábios incautos,
Não a viver,
Mas decorrê-la,
Tranquilos, plácidos,
Lendo as crianças
Por nossas mestras, E os olhos cheios
De Natureza ...
À beira-rio,
À beira-estrada,
Conforme calha,
Sempre no mesmo
Leve descanso
Na segunda, terceira e quarta estrofe o sujeito poético dá a