Mestrando em mba
“Cabo Verde, Exportador do café no passado e actualmente importador, conheça a evolução e as razões.
O café foi introduzido pela primeira vez em cabo verde na ilha de S. Nicolau pelo feitor da Fazenda Nacional António Leite, é o que diz os documentos consultados. Posteriormente, foi introduzido na ilha de Santiago pelo Coronel das Milícias Joaquim José Pereira, que importara sementes das Antilhas. Só mais tarde é que a planta passou a ser cultivada em Santiago, Fogo, Santo Antão, S. Nicolau e Brava. A partir dai, durante muito tempo, o café foi uma das mais importantes, se não a mais importante cultura de sequeiro para a economia cabo-verdiana, atendendo a qualidade e cotação que adquiriu no mercado Internacional. Depois da Emigração dos proprietários e grande divisão da propriedade pelos herdeiros, o uso de práticas culturais inadequadas, aliados as fracas precipitações, aliados todos esses factores vieram contribuir para o declínio da cultura.
Entre os anos 1840 e 1928 em média 240 toneladas, tendo oscilado entre um mínimo de 240 kg e um máximo de 626 toneladas de café por ano (mais de aquilo que importa actualmente). Já entre os anos 1975 e 2003 a produção esteve quase inferior a produção conhecida atinge as 90 toneladas, e actualmente o país importa pouco mais de 500 toneladas. A produção nacional não cobre a demanda actual das duas empresas torrefactoras. Entretanto hoje a produção nacional nem atinge a metade do que exportava. Mas com esforços e continuando na dinâmica que se iniciou há anos na plantação e fixação de novas plantas para substituição, se pode obter uma produção razoável. Ainda os custos de produção são elevados, mas reduzindo-os, a produção pelo menos a do Café de Fogo pode ser viável, se se manter as características organolepticas que são a base da fama adquirida. Pois em quantidades não se poderá competir com países como o Brasil que já em 1998 chegava a produzir 28 milhões de sacos de 60 quilogramas, Bolívia 133