mestrado

MILL, TAYLOR E OS DIREITOS DA MULHER

Em 1830, Stuart Mill conheceu Harriet Taylor, ativa defensora dos direitos da mulher, por quem se apaixonou. Harriet era casada, só veio tornar-se sua esposa 20 anos depois, após a morte do marido.
Harriet teve grande influência na obra de Mill, mesmo o casamento ter durado apenas 7 anos em razão do falecimento da esposa.
Em 1869 ele escreve o livro sobre a “sujeição das mulheres”, em que ataca o argumento que dizia que as mulheres são naturalmente piores do que os homens em certos aspectos, e por isso deveriam ser desencorajadas e proibidas de realizarem certos atos. Mill então diz que deveria fazer uma tentativa para se descobrir o que as mulheres podem fazer ou não.
Ele comparava as leis do casamento com escravização da mulher, na qual ele dizia “não restam escravos legais senão as senhoras donas de casa.” Defende a reforma na legislação do casamento, apóia a mudança das leis de herança que permitam ficarem em suas propriedades e a trabalharem fora de casa adquirindo assim sua independência, além do direito de votar.
Stuart Mill interpretou certos assuntos que variou no tempo e a coerência em sua abordagem sob o ponto de vista do utilitarismo e o bem da sociedade.

A DISTRIBUIÇÃO

É o segundo livro de Mill denominado Distribuição, em que ele diz “ a distribuição da riqueza depende das leis e costumes da sociedade”. Para ele o processo de produção não interfere nas instituições humanas ou vice-versa. Mill admite que as opiniões e os sentimentos da humanidade sem dúvida não são uma questão de chance.
Uma das regras por meio das quais a riqueza é distribuída e de acordo com Mill os arranjos econômicos da sociedade sempre se baseiam é a propriedade privada. Ele condenou moralmente os efeitos da concentração da propriedade de quase todos os meios de produção nas mãos de uma pequena classe capitalista na qual não tinha qualquer ligação com a atividade produtiva. Mill defende a repartição de lucros