Mestrado carla 05 de junho
Carla Taís Nevoleti Correia Lima
Orientadora: Zefa Valdivina Pereira
INTRODUÇÃO / JUSTIFICATIVA
As matas ciliares são definidas, como formações que ocorrem ao longo de cursos d'água, com drenagem bem definida ou mesmo difusa (RODRIGUES, 2004). Fitoecologicamente, trata-se da vegetação florestal às margens de cursos d'água, independentemente de sua área ou região de ocorrência e de sua composição florística (AB’SABER, 2004).
Essas formações florestais funcionam como filtros, retendo defensivos agrícolas, poluentes e sedimentos que seriam transportados para os cursos d'água. São importantes também como corredores ecológicos, ligando fragmentos florestais e, portanto, facilitando o deslocamento da fauna e o fluxo gênico entre as populações de espécies animais e vegetais (METZGER et al., 1998; JOLY et al., 2004).
Apesar de desempenhar um importante papel ambiental as áreas de preservação Permanente definida pelo Código Florestal – Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012, como: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas, vem sendo gradativamente devastadas, para dar lugar a expansão da fronteira agrícola (OLIVEIRA, 2009).
Este processo de degradação das formações ciliares, além de desrespeitar a legislação, que torna obrigatória a preservação das mesmas, resulta em vários problemas ambientais, pois estas funcionam como filtros, retendo defensivos agrícolas, poluentes e sedimentos que seriam transportados para os cursos d’água, afetando diretamente a quantidade e a qualidade da água e consequentemente a fauna aquática e a população humana. São importantes também como corredores ecológicos, ligando fragmentos florestais e,