Mesosauros
Táric Ramon Marques Martins
Prof. Matheus Souza Lima Ribeiro
Jataí, agosto de 2013.
-Resenha sobre “Mesossauros”
O trabalho objetiva esclarecer o provável motivo da extinção dos mesossauros, e abrange o tema da deriva continental, reforçando mais ainda essa teoria.
Ferreira, J. T. S.; Silva, H. P.; Kellner, A. W. A. Mesossauros. Saúde & Ambiente em Revista, Duque de Caxias, v.1, n.1, p.01-07, jan-jun 2006.
O primeiro relato de mesossaurídeo se deu em 1864, na bacia do Grande Karoo (sul da África), artigo publicado por Paul Gervais, e a espécie recebeu o nome de Mesosaurus tenuidens. No Brasil o primeiro mesossaurídeo foi relatado em 1886, reconhecido por Cope, como Stereosternum tumidum. Essas duas espécies ocorrem em ambos os continentes, porém no Brasil em 1966 foi encontrado um fóssil que se diferia das duas espécies anteriores, Shikama & Ozaki descreveram a nova espécie, e esse foi chamado de Brazilosaurus sanpauloensis.
Os mesossauros possuem um corpo longo, e esguio, com a cauda lateralmente deprimida, crânio triangular, ossos adaptados a vida aquática, e membranas interdigitais, provando que estes possuíam uma vida não terrestre.
Essas diferentes espécies viviam em profundidades diferentes. Stereosternum e Brazilosaurus,viviam em profundidades mais rasas (fossilizados em calcários), enquanto Mesosaurus viviam em profundidades mais profundas (fossilizados em folhelhos).
A principal teoria hoje aceita pelos pesquisadores, é que estes animais foram sendo extintos por tempestades catastróficas. O fato de serem encontrados animais somente em fase adultas é explicado pelo fato de animais pequenos terem sofrido mais com os intemperismos, sendo arrastados, e dificultando encontrá-los em estado completo.
Os fatos que provam a deriva continental, fornecendo dados concretos da ligação entre a Bacia do Paraná e a Bacia do Grande Karoo, podem ser provados pela ocorrência das duas espécies de