Escola
Prof. Maicon Martta
Uma proposição é constituída por elementos que são seus termos.
Aristóteles define os termos ou categorias como “aquilo que serve para designar uma coisa”. São palavras não combinadas com outras e que aparecem em tudo quanto pensamos e dizemos. Há dez categorias ou termos:
1) Substância: (por exemplo: homem, Sócrates, animal).
2) Quantidade: (por exemplo: dois metros de comprimento).
3) Qualidade: (por exemplo: branco, grego, agradável).
4) Relação: (por exemplo: o dobro, a metade, maior do que).
5) Lugar: (por exemplo: em casa, na rua, no alto).
6) Tempo: (por exemplo: ontem, hoje, agora).
7) Posição: (por exemplo: sentado, deitado, de pé).
8) Posse: (por exemplo: armado, isto é, na posse de uma arma).
9) Ação: (por exemplo: corta, fere, derrama).
10) Paixão ou Passividade: (por exemplo, está cortado, está ferido).
As categorias ou termos indicam o que uma coisa é ou faz, ou como está. São aquilo que nossa percepção e nosso pensamento captam imediata e diretamente numa coisa, sem precisar de nenhuma demonstração, pois nos dão a apreensão direta de uma entidade simples. Possuem duas propriedades lógicas: a extensão e a compreensão.
Extensão é o conjunto de objetos designados por um termo ou categoria. Compreensão é o conjunto de propriedades que esse mesmo termo ou essa categoria designa. Ex. Extensão – Homem, Sócrates, Paulo. Ex. Compreensão – Animal, racional, bípede, mortal etc.
Quanto maior a extensão de um termo, menor a compreensão, e quanto maior a compreensão, menor a extensão. Se, por exemplo, tomarmos o termo Sócrates, veremos que sua extensão é a menor possível, pois se refere a um único ser; no entanto, sua compreensão é a maior possível, pois possui todas as propriedades do termo homem e mais suas próprias propriedades na qualidade de uma pessoa determinada. Essa distinção permite classificar os termos ou categorias em três