Mercosur - sideurgia brasileira década 90

UNIVERSIDADE MACKENZIE

MERCOSUL: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA A SIDERURGIA BRASILEIRA NA DÉCADA DE 90

PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
MÓDULO II

SÃO PAULO
MARÇO/96

INTRODUÇÃO

Parece ser uma tendência mundial de hoje que países geograficamente, a princípio, eliminem sus tarifas alfandegárias e formem blocos econômicos cujo objetivo final seja a melhoria do bem estar social.

Na Europa, a Comunidade Econômica Européia (CEE) é uma realidade e o processo é irreversível. Na América do Norte, Estados Unidos, Canadá e Mexico formam o NAFTA(North America Free Trade Agreement), o mesmo ocorrendo entre o Japão e os Tigres Asiáticos.

Na América do Sul, o Brasil vem buscando integração com seus vizinhos mais próximos. De forma realista, deixando a retórica de lado, tem buscado inicialmente se aprofundar este processo na sub-região do Mercosul e então mais tarde, estendê-lo a outros parceiros.

As expectativas são enormes. A integração regional pode trazer economias de escala, oportunidades de especialização e maior atração para investimentos estrangeiros, uma vez que o comprometimento dos Governos e o mercado consumidor seriam muito maiores. Além do que, traria também maior força política e econômica aos países membros.

Partindo deste princípio, analisaremos uma possível integração do setor siderúgico dentro do Mercosul.

A escolha pelo setor siderúrgico se deu pela sua importância no setor externo da economia brasileira, onde é responsável por cerca de 10% do total das exportações e por mais de 15% das exportações de manufaturados.

Tabela 1

PARTICIPAÇÃO DA SIDERURGIA NO COMÉRCIO EXTERIOR
|ANOS |EXPORTAÇÕES |EXPORTAÇÃO DE |
| |TOTAIS |MANUFATURADOS |
|1985 |6,5