Mercosul
A sua criação deveu-se ao facto não só por causa das múltiplas guerras violentas que decorreram na América do Sul mas também por causa da luta pela emancipação política da mesma. Assim a vontade de criar uma aliança entre os países sul-americanos era crescente, o que se veio a verificar em plena Segunda Guerra Mundial aquando a tentativa do Brasil e da Argentina ao tentar criar uma união aduaneira, o que posteriormente acabou por falhar. Porém, há entretanto sucessivas visitas entre os dois países com o propósito da criação de uma união aduaneira. É em 1990, que os presidentes do Brasil e da Argentina, assinam a Acta de Buenos Aires que consistia numa integração económica entre os dois, um ano mais tarde é assinado o Tratado de Assunção, ao qual entram para a união os seguintes países: Uruguai e Paraguai. Tal tratado consistia num mercado comum entre os quatro países que ficou conhecido por MERCOSUL. O principal objectivo da aliança é o intercâmbio de mercadorias, tecnologias e profissionais e uma redução ou eliminação das tarifas cambiais, a livre circulação de bens, serviços e capitais e o tratamento homogéneo nas relações comerciais com outros. Países foram escolhidos como estratégias para a competitividade dos agentes económicos, tendo como horizonte a sua melhor inserção económica num cenário internacional caracterizado pela globalização dos circuitos produtivos financeiros e pela consolidação dos blocos regionais de comércio. Em relação à sua estrutura, é importante conhecer os seus órgãos, bem como as suas funções. Deste modo, Mercosul é composta por três órgãos, o primeiro é o Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão supremo cuja função é a condução política do processo de integração, formado pelos Ministros de Relações