Merck-Medco: Integração Vertical na Indústria Farmacêutica
Referência: RANGAN, V. K. Merck-Medco: Integração Vertical na Indústria Farmacêutica. USA: Harvard Business School, 2008. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS439/Biblioteca_14722/Biblioteca_14722.pdf. Acesso em: 05 março 2015.
As Administradoras de Benefício de Farmácia (PBMs) integravam informações financeiras e de cuidados médicos e por isso ofereciam diversos serviços de apoio a grandes empresas, como por exemplo, a administração do custo-benefício de medicamentos e a melhora da qualidade dos cuidados.
A primeira vista, com tantos benefícios advindos da aquisição de uma PBM, a Eli Lilly investiu na PCS, porém, passada a euforia inicial, reconheceu que não fora vantajoso.
Em contrapartida, a fusão da Merck com a Medco foi um sucesso.
Em 1997, o setor farmacêutico americano era composto de medicamentos de marcas, medicamentos genéricos, e medicamentos sem prescrição, sendo os dois primeiros responsáveis por 80% das vendas e os lucros. Eram distribuídos através de atacadistas, via centros de distribuição, à hospitais, HMOs (Health Maintenance Organizations), e farmácias.
Ainda nessa década, 75% dos medicamentos eram usados em pacientes ambulatoriais.
Tradicionalmente, o sucesso financeiro dependia mais das patentes de medicações, sendo assim havia uma disputa pela liderança das categorias terapêuticas (ex: Merck e Bristol disputavam a área cardiovascular). Era importante ainda a reputação do fabricante, vendas e efetividade de marketing.
Para um produto alcançar o mercado eram gastos quase US$300 milhões em dez anos, sendo ainda muitas vezes recusados pelo FDA (Food and Drug Administration) em seus testes clínicos.
Havia pressão para agilizar o processo de aprovação do medicamento, visto que demorava em torno de 12 anos e a patente durava 17 anos a partir da descoberta do composto.
Com todas as questões que envolviam a saúde, o presidente Clinton