MERCANTILISMO E EXPANSÃO MARÍTIMA
A doutrina mercantilista fundamenta-se no pressupos¬to de que a intervenção do Estado deve garantir o equilí¬brio indispensável da balança comercial. Para alcançar esse objetivo, existe a necessidade de organizar a economia de acordo com um conjunto de fatores.
A expansão marítima foi um grande empreendimen¬to econômico, político, social e militar e que envolveu grande volume de dinheiro. Sua realização somente foi possível graças à criação do Estado nacional e à aliança entre o rei e a burguesia. A centralização política pro-movida pelo Estado nacional permitiu que o rei concen¬trasse toda a máquina estatal na criação de condições para o desenvolvimento tecnológico e para a preparação de técnicos e navegadores aptos a concretizar a tarefa. O custo do projeto foi financiado pela burguesia, diretamente em alguns casos, ou através dos impostos que os comerciantes pagavam ao Estado, derivados da atividade mercantil.
O Mercantilismo
Entendemos o Mercantilismo como o conjunto de teo¬rias e práticas de intervenção econômica surgidas na Eu¬ropa a partir do século XV. Era um sistema complexo, que envolvia concepções precisas acerca da produção manufatureira, da utilização da terra e, sobretudo, do po¬der do Estado.
Características do mercantilismo na Europa:
ESPANHA – Bulionismo (estocagem de ouro e prata).
FRANÇA – Colbertismo: limitação de importações e desenvolvimento de manufaturas de artigos de luxo e criação de companhias de comércio. COLBERT Devido ao estímulo da indústria, também ficou conhecido como industrialismo.
INGLATERRA – Adoção de tarifas protecionistas, desenvolvimento da frota naval e da marinha mercante para o comércio externo, desenvolvimento das manufaturas. Política conhecida como comercialista e posteriormente industrialista.
A Expansão Marítima
A expansão ultramarina Européia deu início ao processo da Revolução Comercial, que caracterizou os séculos XV, XVI e XVII. Através das Grandes Navegações, pela primeira vez na