Mercadoria Energetica

A mercadoria energética, o capital e a medição do Estado.
1. O Setor Elétrico no Brasil como campo de implementação de políticas públicas A leitura do texto foi muito interessante, sou leigo no assunto, mas sempre tive curiosidade em saber por que a eletricidade no Brasil é tão cara, sendo que sua matriz elétrica é basicamente hidrelétrica, menos dispendiosa que outras fontes de energia, com tantos recursos naturais para geração. No inicio do capitulo o autor faz um breve histórico sobre a instalação das hidrelétricas no Brasil e comenta sobre a relação de interesse das empresas privadas e estatais. Nos anos 40 foram criadas diversas estatais fatiando o país de acordo com seus potenciais hidrelétricos, no ano de 1954 ocorre três marcos no processo de inserção do estado no setor elétrico, à criação da ELETROBRAS, a instituição do Plano Nacional de Eletrificação e a criação do Fundo Geral de Eletrificação. Após a criação da ELETROBRAS mais algumas empresas foram criadas em todo o país, demostrando como o estado cresceu no setor elétrico em um curto espaço de tempo.
A responsabilidade da construção das obras para exploração do potencial hidráulico ficava por conta da empresa criada, especialmente nas empresas em que o regime de concessão não se restringia apenas a concessão, mas se estendiam a geração e transmissão. Todas as empresas estatais de caráter estadual foram criadas precedidas pela institucionalização de uma taxa de eletrificação, com a intenção de levantar fundos para de eletrificação nos respectivos estados. Para utilizar esse beneficio as empresas deveriam apresentar um plano de eletrificação com o planejamento para o estado para racionalizar a melhor utilização do potencial hidrelétrico. Paralelo a esse cenário foram mantidas diversas empresas privadas representadas por grandes empresas atuando em concessões de usinas de pequeno porte. Atualmente o setor elétrico brasileiro é composto por empresas publicas e privadas e a Itaipu que é uma empresa