mercado
Mercado de Capitais:
Finanças comportamentais e análise racional de Small Caps
Fac
Professor Claudio Antonio Rojo, [Digite texto]
Pós-Doutor
[Digite texto]
1- Decisões de investimento no mercado de ações e finanças comportamentais
(Behavioral economics)
Segundo Carvalho (2011), a Teoria Moderna de Finanças está baseada no pressuposto de que os agentes econômicos atuam sempre de forma racional e, portanto, em um “mercado assim, qualquer distorção de preços não passa de um evento momentâneo, dado que os agentes tendem a perceber a oportunidade de ganhos e perdas e, em seguida, farão a distorção desaparecer”. Segundo Shefrin (2002), as finanças comportamentais surgiram quando os avanços feitos pela psicologia chamaram a atenção dos economistas. Dentre os principais, destaca-se Paul Slovic, que através de seu estudo sobre problemas de percepção de risco, foi o primeiro a perceber a influência dos conceitos comportamentais nas finanças.
Porém, foram os estudos de dois psicólogos e professores israelenses, Amos Tversky e Daniel
Kahneman, que ganharam maior notoriedade, e passaram a ser considerados fundamentais para a formação da base teórica das Finanças Comportamentais.
Conforme mencionado por Carvalho (2011),
(...) os referidos professores elaboraram uma série de experimentos controlados, através dos quais foi possível observar que, quando o ser humano precisa tomar decisões em situações de incerteza, envolvendo, por exemplo, a avaliação de probabilidades, ele costuma utilizar mecanismos mentais de simplificação. Esses mecanismos, que geralmente são úteis, às vezes os levam a tomar decisões influenciadas por determinados paradigmas, que as afastam dos padrões de racionalidade utilizados teoricamente.
Kahneman e Tvesky (1979) defendem que as pessoas estão muito condicionadas na sua capacidade de tomar decisões complexas, quando as consequências são incertas. Para Dan Ariely (2008), comprar uma câmera é uma decisão