Mercado municipal
lembrança conserva aquilo que se foi e não retornará jamais.” Chauí, 2005
O mercado é um elemento muito original e particular da paisagem onde se situa, e permanece inalterado fisicamente não apenas pela intervenção patrimonial, mas por ainda exercer a função para a qual foi criado: venda e distribuição de produtos alimentícios Sua arquitetura preserva diversos vitrais executados pelo artista Conrado Sorgennicht Filho que retratam o meio rural paulista da década de 1930.
ARQUITETOS
Grande parte dos edifícios deste período teve seu projeto realizado pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo.
CONTEXTO
Época e Sociedade
A cidade de São Paulo passava por uma fase de reforma urbana e social que já havia começado no final do século XIX, que modificaria sua imagem e importância, deste momento em diante. A riqueza provinda do café, a estrada de ferro que ligava a cidade ao porto e de lá ao mundo, a energia elétrica que surgia, migrantes e imigrantes aparecendo em grande número em várias regiões, transformavam sua paisagem e seu cotidiano. A construção de um Mercado Municipal com cara de monumento era a busca de uma solução que demonstrasse a passagem de uma São Paulo com características monárquicas, provincianas, para sua inclusão no mundo civilizado.
1929 Vista interna ainda sem os 318 boxes de vendas
1927 Estrutura do pavilhão 1930 Obra sendo finalizada, faltando apenas o preenchimentos das cúpulas
1929 Estrutura da cúpula em aço e madeira
Local
1930 Região da chamada Várzea do Carmo, hoje conhecida como Parque D. Pedro II, espaço que naquele momento demonstrava um evidente valor paisagístico pelo conjunto Vale, Rio, Colina. Escolhida por conta da presença do Rio Tamanduateí, por onde escoavam as mercadorias, além da importante ferrovia que ligava São Paulo à Santos. Atual Com o processo de urbanização desenfreado