Mercado de trabalho do Designer
Com a revolução industrial no século passado, momento em que as pessoas começaram a pensar maneiras de desenvolver projetos e produtos levando-se em conta a nova escala industrial e a produção em massa, a profissão de designer começou a ganhar importância. No entanto, por muito tempo no Brasil, esses profissionais eram formados em arquitetura ou desenho industrial, e só próximo ao ano 2000, o Ministério da Educação publicou documentos que orientavam e criavam as diretrizes educacionais para o ensino de design.
O trabalho do designer é, em princípio, criar matrizes, como explica Alécio Rossi, coordenador de desenvolvimento de cursos da área de Design do SENAC-SP: “essas matrizes são multiplicadas e depois colocadas para o consumo. Um bom designer cria boas matrizes que economizam materiais e melhoram a qualidade de vida das pessoas que usarão o produto depois que ele já tiver sido industrializado. É uma cadeia de produção”.
As opções de especialização para esse profissional, por sua vez, são diversas. Ele pode escolher ser um designer automobilístico, designer de moda, designer gráfico, designer de produto, designer de jóias, designer de interiores, web designer, design de interfaces digitais, designer de embalagem, designer de multimídia, entre outros. Algumas dessas áreas podem ser encontradas em cursos de graduação, enquanto outras, em cursos de extensão e especialização, e pós-graduações.
O design gráfico, por exemplo, tem uma carreira enorme em publicações impressas ou digitais, como jornais, revistas e livros, e também pode ter um mercado de trabalho muito abrangente para a produção de embalagens. Já o design de interfaces digitais, área mais recente, trabalha com a interface de todos os sites, quiosques de comunicação eletrônica, e agora está começando com uma linha de projetos pra design de TV digital”, explica Rossi, “o design de produto está ligado às diferentes indústrias e tem um leque bastante