Mercado de aviação civil brasiliro com base nas 5 forças de porter
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IntroduçãoÉ chegada a era da competição no mercado de aviação civil brasileiro. Mercado este que abolia qualquer intenção concorrencial, estando o controle das operações nas “mãos do estado”. O consumidor era, praticamente, um desconhecedor do termo “concorrência”, sendo obrigado a sujeitar-se às elevadíssimas tarifas impostas.
No início de 1998, com a desregulamentação parcial do setor, vimos uma enxurrada de descontos, alguns de até 60% nas tarifas, o que gerou um aumento constante da demanda, mesmo estando o setor sujeito a choques macroeconômicos. E ainda que observássemos a queda dos preços acompanhada da queda da qualidade dos serviços oferecidos, é de extrema importância salientar que uma parcela de consumidores que não tinham acesso a esse tipo de transporte, dele pôde usufruir.
Nesse contexto, analisaremos, no decorrer desta atividade, o ambiente competitivo da aviação aérea brasileira, definindo a concorrência no mercado a partir do modelo proposto por Michael Porter através das suas 5 (cinco) forças competitivas.
Avaliação do mercado de aviação civil brasileiro com base no Modelo das Cinco Forças de Porter
O modelo de Porter é dividido em:
Rivalidade entre os concorrentes
Entrada de novos concorrentes
Ameaça de produtos substitutos
Poder de barganha dos fornecedores
Poder de barganha dos clientes
O mercado de aviação brasileiro se apresenta em plena expansão, o que acirra a busca por passagens mais baratas e, consequentemente, torna o cenário altamente competitivo. Nesse sentido, a rentabilidade das empresas pode ser impactada de maneiras diferentes a partir de uma ação concorrencial, ou seja, as 5 (cinco) forças de Porter podem impactar diferentemente em empresas deste mesmo setor.
Vejamos a inovação da TAM que ao baixar os preços do trecho Rio – São Paulo conseguiu uma das maiores rentabilidades vistas, obrigando as companhias concorrentes a baixarem suas tarifas. Esse episódio chamado de “Guerra das Tarifas” iniciou à