Mentira se tornou cotidiano
Mentira se tornou cotidiano
A mentira é um costume desenvolvido pela cultura e pelas relações humanas, e em cada ambiente a intensidade e o motivo deste comportamento pode variar. A educação que cada pessoa recebe é essencial para determinar a relação com que cada pessoa terá com a mentira. Em geral, a primeira relação que as crianças tem com a mentira é que não se deve contá-la, pois é muito feio mentir. E muitas vezes são cobradas para que falem a verdade e castigadas caso isso não aconteça. Mas o grande problema disso é que a atitude dos pais e dos adultos que essas convivem, são contraditórias com o que elas são ensinadas como correto sobre mentir. É comum no dia a dia dessas crianças, elas ao atenderem o telefone ou a porta e ouvirem seus pais dizerem para que falem que não estão para a pessoa do outro lado, porque não querem atende-la. Ou até mesmo dizem que um doce acabou, quando a criança pede sendo que isso não é verdade. E esses são apenas alguns dos milhares de exemplos que podemos citar que as crianças percebem que são contraditórios com o que lhes é ensinado. A necessidade de mentir passa por questões que lhes afastem de compromissos indesejados, de medo da reação de outra pessoa frente a comportamento que possam gerar atritos, de medo da descoberta de descumprimentos da lei e de transgressão de valores, entre outros motivos. A mentira, quase sempre, permite que a pessoa possa escapar de situações que não são muito favoráveis a ela, e é por isso que essa tática fica tão fortalecida culturalmente. O único problema é que a mentira pode gerar outros milhares de problemas, que podem ser graves e de muito pior e demorada solução. As relações podem ficar prejudicadas e outras coisas podem acontecer como resultado de uma mentira. Dependendo da situação pode-se gerar traumas, fobias, síndromes e até desvios comportamentais no futuro. Portanto, por mais dura que seja a verdade, ela é sempre a melhor