Mentes brilhantes
10 ─
100 O
1000 O
Sistema acrofônico: 1 │
5
10 ∆
100 H
1000 X
10000 M
Para representar os múltiplos de 50:
50 =
500=
5000=
A partir dos séculos VI e V a.C., os gregos fizeram uma ciência propriamente dita sem a preocupação de suas aplicações praticas. A matemática grega levava em conta problemas relacionados com processos infinitos, movimento e continuidade.
As diversas tentativas dos gregos de resolverem esses problemas fizeram com que aparecesse o método axiomático-dedutivo, que consistia em admitir como verdadeiras certas preposições (mais ou menos evidentes) e a partir delas, por meio de um encadeamento lógico, chegar a proposições mais gerais.
As dificuldades com que os gregos depararam ao estudar os problemas relativos a processos infinitos, talvez sejam as causas que os desviaram da álgebra, encaminhando-os em direção a Geometria.
Realmente, é na Geometria que os gregos se destacam, pois foram os primeiros povos europeus a interessarem-se pelas técnicas e reconhecerem a utilidade da Geometria. Tales foi o primeiro grande matemático grego, um rico comerciante que podia se dar ao luxo de estudar Astronomia, Filosofia e Matemática por puro prazer. Considerado um dos sete sábios da Grécia, Tales introduziu um conceito revolucionário dizendo que “as verdades matemáticas precisam ser demonstradas”, a partir daí começaram as demonstrações dos teoremas.
Por volta de 300 a.C., a Grécia produziu um gênio que se encarregou de sintetizar e sistematizar todo o conhecimento matemático que se obtivera até então. Euclides, foi o autor de os Elementos, considerado o maior livro-texto de matemática em todos os tempos. Escrito em 13 livros, a sua idéia básica, rigorosa e dedutiva influenciou toda a produção científica posterior até nossos dias. Euclides foi imortalizado ao dizer que: nem todas as verdades podem ser provadas, algumas delas, as mais elementares,