Mensageiras do Rei
As terras da fazenda eram excelentes para a agricultura. O pai e os irmãos mais velhos trabalhavam para que, na época certa, a colheita fosse boa. Minnie Lou e seus irmãos trabalhavam no tempo da ceifa porque seus pais queriam desenvolver neles o espírito de trabalho e união.
Minnie Lou e seus irmãos raramente brincavam no rio da fazenda porque nele havia um enorme jacaré.
Diariamente, o carteiro passava de automóvel e ali depositava a correspondência e o jornal do dia, que chegava à cidade mais próxima pelo trem da manhã. Ainda bem pequena, Minnie Lou recebeu a tarefa de ir sozinha buscar a correspondência e o jornal todos os dias.
Algumas vezes, quando o Sr. Lanier ia fazer compras na cidade, tendo que interromper os trabalhos na fazenda, as crianças podiam se dar ao luxo de ir à escola de carroça puxada por cavalos.
Quando morava na fazenda, Minnie Lou podia ir à igreja duas ou três vezes por ano.
No silêncio do seu quarto, lendo a velha e querida Bíblia ilustrada, Minnie Lou sentiu o peso dos seus pecados, confessou-os e sentiu a graça do perdão.
Para ajudar a sua família financeiramente, Minnie Lou tornou-se cabeleireira.
Minnie Lou sentiu-se chamada para a obra missionária quando ouviu o testemunho de uma missionária que servia no Brasil.
Ao concluir o seu curso universitário, Minnie Lou ingressou no Seminário Teológico Batista do Sul, em Louisville-Kentucky.
Minnie Lou nunca se descuidou de intensificar a sua comunhão com Deus e de se dedicar aos livros. Sentia que as portas se abririam para o seu ministério no Brasil, país que não lhe saía da mente e do coração desde que se sentira chamada para a obra missionária.
Minnie Lou teve que adiar sua viagem para o Brasil porque Sidney, seu irmão caçula, ainda não havia retornado da guerra.
O guaraná, um produto natural do Brasil, passou a ser um dos prediletos de Minnie Lou.
No aeroporto do Rio de Janeiro, Minnie Lou teve uma surpresa:Mãos abanando e rostos sorridentes a