Jornalismo econômico é a designação da atividade jornalística voltada para a cobertura
O papel do jornalista responsável pela cobertura econômica é colher em fontes oficiais, ou seja, órgãos públicos e empresas privadas - como o Banco Central e as diversas bolsas de valores - informações de interesse publico e para o público, dependendo do enfoque do veículo, interpretá-la e transmiti-la da forma mais simples possível, para que o leitor compreenda o que se passa na economia nacional e internacional.
A redação jornalística em cadernos de economia de alguns jornais de circulação regional, como o Hoje em dia, de Belo Horizonte, segue as mesmas regras de estilo de outras editorias, como cultura e cidades, no que diz respeito à pirâmide invertida, ou seja, seguem a seqüência de lead e sublead e mantêm as informações mais importantes no topo da matéria. Em periódicos de circulação nacional, como a Gazeta Mercantil e o Diário do Comércio, os profissionais têm maior liberdade para escreverem textos mais complexos e diversificarem as técnicas de redação.
A cobertura econômica no Brasil passou a ter mais importância no cenário nacional, a partir dos anos 90, com a implantação dos pacotes econômicos, impostos principalmente pelo ex-presidente Fernando Collor de Melo. Collor “acreditava” que com o bloqueio da grande quantidade de dinheiro (de cidadãos comuns e empresários, principalmente) que circulava no país, conseguiria controlar a inflação, exorbitante na época.
Os jornalistas mais experientes e economistas prestaram grande auxílio à população, que não entendia o que se passava na economia, como transformariam a moeda vigente na nova, como analisar as tabelas de valores, etc.
A partir de então, os jornais passaram a dar maior destaque e importância às notícias do setor econômico, uma vez que a população passou a se interessar mais pelo assunto.