Menino Selvagem Psi
Em 1798, um menino de idade por volta dos 10 ou 12 anos habitava uma floresta no sul da França, a sua casa, onde cresceu e sobreviveu durante toda a sua existência de vida foi encontrado por um grupo de homens e os seus cães. O menino não andava em pé, andava a gatinhar e a correr com as mãos e os pés naquele chão perigoso, cheio de terra e lama, e alguns galhos, descalço e sem quaisquer roupas no corpo, não dizia uma única palavra, da sua boca só se ouvia grunhidos e gritos, e isso fazia de defesa contra esses homens. Tentou fugir ao meter-se numa toca, atacou um dos cães, um comportamento mesmo de um animal selvagem, o que se verificou que tenha sido criado mesmo naquela floresta sem qualquer contato humano e civilizado.
Foi mandado para um colégio de surdos-mudos, pensando assim que ele seria outro rapaz com dificuldades de aprendizagem e um simples burro, mas aí outro médico, Itard, teve esperanças nele e quis estuda-lo para perceber o porquê daquele comportamento e dar-lhe alguma ajuda a ser mais civilizado e a ser um menino normal como todos os outros. Este menino foi abandonado naquela floresta com apenas 4 ou 5 anos de idade, o médico Itard não sabia o nome dele, então pôs-se a dizer alguns, e ele só reagiu ao nome de Victor. O Victor foi aprendendo a falar, ler, comportar-se como um humano, a comer com faca e garfo, a ter a perceção do errado e do certo, a demonstrar sentimentos, isto tudo por dedicação do Itard, que nunca desistiu dele e foi sempre ajudando e acompanhando.
Foram-lhe prestadas várias aprendizagens e desafios, como por exemplo: fazer em linguagem gestual a palavra “leite” para quando ele tivesse sede e queria beber, foram-lhe dandos sapatos para aprender a ter essa sensação nos pés