MENINGITe

A meningite é uma doença infecciosa e inflamatória das meninges, é conhecida desde o princípio da medicina, porém as causas ou sintomas tenham sido desconhecidos por muitos anos. Somente ao final do século XIX, com as descobertas na microbiologia, foi possível melhor compreender o quadro clínico-patológico da doença. (REQUEJO, 2005)
Segundo o Ministério da Saúde (2014), a meningite pode ser causada por agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos, protozoários, helmintos), ou agentes não infecciosos (traumatismo). As meningites que tem a sua origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais preocupantes do ponto de vista da saúde pública, pela grandeza de sua ocorrência e possível de produção de surtos. Dentre estas, destacam-se: Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Mycobacterium tuberculosis, Haemophilus influenzae e meningites virais.
O homem é o principal reservatório. No caso da meningite tuberculosa, outros animais, em especial o gado bovino, podem ser reservatórios da doença. Ainda assim, o homem com a forma pulmonar bacilífera é o reservatório de maior importância epidemiológica. A sua forma de transmissão é de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe, existindo a necessidade de contato próximo ou contato direto com as secreções respiratórias do paciente. O período de incubação em geral são de 2 a 10 dias, em média 3 a 4 dias. Pode acontecer alguma variação em função do agente etiológico responsável. A meningite tuberculosa, em geral, ocorre nos primeiros seis meses após a infecção. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014)
Em sua forma bacteriana é uma doença que afeta principalmente crianças em todas as faixas de idade e, além de apresentar um alto índice de mortalidade, pode causar sequelas graves, principalmente, em pacientes nos primeiros anos de vida já que a vulnerabilidade e imunidade são relativamente baixas. (ELIAS et al, 1998)
“A doença