Menbranas
INTRODUÇÃO
As estruturas de membrana empregadas em coberturas podem ser uma solução economicamente viável, eficiente e esteticamente agradável (TENSAR, 1999;
BIRDAIR, 1998; ROBBIN, 1996; VANDENBERG, 1996; STRUCTURAL
ENGINEERING REVIEW, 1994 e INTERNATIONAL CONFERENCE ON SPACE
STRUCTURE, 1993). Todavia, estas são pouco conhecidas, estudadas e empregadas no
Brasil.
Neste contexto, insere-se o problema de pesquisa em questão. Buscando solucioná-lo, definiram-se como objetivos da pesquisa, as seguintes contribuições básicas: sistematizar o conhecimento científico existente sobre o tema e introduzi-lo no
Brasil e, também, apontar caminhos para investigação científica sobre as estruturas de membrana no país (OLIVEIRA, 2001).
A seguir apresenta-se, brevemente, a tecnologia envolvida no desenvolvimento das estruturas de membrana. Esta tecnologia abrange a do sistema construtivo, a do processo de projetar e a dos métodos de análise estrutural a serem utilizados.
SISTEMA CONSTRUTIVO
As estruturas de membrana empregadas em coberturas são um sistema construtivo formado principalmente pela membrana estrutural, a qual ainda tem a função de vedar. As membranas estruturais são folhas flexíveis que resistem às ações devido à sua forma, às suas características físicas e ao seu pré-tracionamento. A forma da superfície é definida por uma configuração possível de equilíbrio. Suas características físicas definem a sua resistência à tração, limitando os níveis de tensão que podem ser atingidos. O pré-tracionamento é o necessário para assegurar que a membrana esteja sempre submetida a esforços de tração.
É importante ressaltar que o pré-tracionamento da membrana pode ser basicamente alcançado, ou através do seu estiramento por meio de cabos que compõem o sistema estrutural de suporte, ou através da atuação da pressão de gases. Quando o pré-tracionamento é alcançado pela pressão de gases ⎯ estas estruturas são chamadas de estruturas pneumáticas.