Memórias de práticas pedagógicas
As TICs na Educação
Minhas práticas pedagógicas: memórias de acertos e erros
Varzedo, setembro de 2012
Justificativa
No momento em que proponho-me a escrever memórias de minhas práticas pedagógicas e do uso das tecnologias da comunicação e informação de que disponho na escola, penso que faz-se necessário uma reflexão quando a minha atuação e de tantos outros professores em sala de aula, quando se tem que levar em conta que temos classes heterogêneas, onde os alunos têm tempos diferentes de aprender e, ainda, levando-se em conta as realidades impostas pela sociedade, o que não é fácil para a escola que tem o papel social de, através da equipe pedagógica, preparar o indivíduo e inseri-lo na sociedade com competências, habilidades e sobretudo com criticidade para nela intervir e transformar. Sobre isso Nóvoa (2004, p. 7) alerta: o mínimo que se exige de um educador é que seja capaz de sentir os desafios do tempo presente, de pensar a sua ação nas continuidades e mudanças do trabalho pedagógico, de participar criticamente na construção de uma escola mais atenta às realidades dos diversos grupos sociais.
Olhando a minha prática, percebo que há um longo caminho a percorrer, porque o uso das TICs na educação ainda é muito restrito; poucos alunos e educadores dispõem de computadores em sua escola e ainda de internet, hoje recursos tão necessários para mudar a prática do professor e tornar mais significativo o processo de aprendizagem das crianças.
O professor na sua tarefa de educar precisa familiarizar-se com essas novas tecnologias e delas se apropriar, a fim de enriquecer sua prática pedagógica e motivar as discussões em torno de temas sociais diversificados, bem como de outros temas; O professor enquanto mediador é imprescindível para um aprendizado eficaz, o seu papel deve ser o de alguém que na proporção que ensina também aprende, numa relação dialética, sobre a qual deve-se