Memorial do Convento (prova oral)
Capitulo XXI
D. João V queria construir uma basílica de S. Pedro em Lisboa, mas o arquiteto de Mafra, que foi chamado pelo rei, João Frederico Ludwig, aconselhou-o a não construir basílica, porque demorava muito tempo a construir e D. João V poderia já não estar vivo quando acontecesse a inauguração desta.
Então o rei decidiu aumentar o convento de Mafra de oitenta para trezentos frades, e assim foi, foram chamados o tesoureiro, mestre dos carpinteiros, o mestre dos alvenéus, o abegão-mor e o engenheiro das minas.
Então começaram as obras, mas depois o rei decidiu que a inauguração do novo convento seria no dia dos seus anos, que calhava num domingo, daí a dois anos; após essa data, o seu próximo dia de anos, que calhasse num domingo só seria daí dez anos poderia ser muito tarde.
Como dois anos seria pouco tempo para a construção do novo convento, D. João V mandou os seus homens irem buscar outros homens de todas as partes do país; estes eram recrutados contra a sua vontade, como escravos, indo assim trabalhar para as obras do convento, para este estar pronto a tempo. Alguns destes homens chegaram até a morrer com fome e perdidos a tentar voltar para casa
Análise do capítulo:
p.287
1º Parágrafo
“os reis são tal e qual os homens comuns,” temos a COMPARAÇÃO
Pois, diz-nos que os reis são tal e qual os homens comuns, crescem, amadurecem e mudam de gostos com o avanço da idade.
À medida que o tempo passa, o rei começa a desinteressar-se por aquilo que era o seu entretenimento – a réplica da Basílica de S. Pedro.
p.288
“Se D. João V tinha camaristas (…), maior ajuda necessitam as fracas crianças, ela de dezassete anos, ele de catorze.” AVANÇO TEMPORAL “Porém, aqui, o que conta é o espetáculo, (…), talvez imprópria.” (Conjunção adversativa)
Neste