memorial descritivo
Antigamente era possível observar uma clara divisão entre empreendedores e executivos corporativos, e esta distinção definia o papel das pessoas de forma antagônica. Hoje, espera-se das pessoas, sejam profissionais liberais ou gestores, o empreendimento de novas idéias, negócios e ações que efetivamente possam ser traduzidas em novos projetos, processos e atividades que gerem resultados positivos.
A mudança comportamental é necessária para que a organização possa se adaptar às mudanças no ambiente. O desafio está em buscar um novo tipo de líder corporativo, aquele que aborda os problemas de forma criativa e empreendedora e que se sente bem no gerenciamento de mudanças.
Segundo Pinchot (2004) os intra-empreendedores, ou empreendedores corporativos, são aqueles que transformam idéias em realidades dentro de uma empresa. O intra-empreendedor pode ser ou não a pessoa que apresenta primeiro uma idéia. Os intra-empreendedores arregaçam as mangas e fazem o que é preciso ser feito. Eles solicitam a ajuda de outros. Independente de estarem trabalhando com uma idéia própria ou criando a partir da idéia de outra pessoa, eles são os
“sonhadores que agem” (PINCHOT, 1987).
Empreendedorismo corporativo, de acordo com Dornelas (2003) é o processo pelo qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos, associados a uma organização existente, criam uma nova organização ou instigam a renovação ou inovação dentro da organização existente.
O grande desafio do empreendedor corporativo está em buscar o equilíbrio entre realidade e sonho. De acordo com Pinchot (2004) o empreendedor com coragem e discrição deve ser capaz de utilizar seu talento e conhecimento para encontrar uma forma de transformar esse sonho em realidade vantajosa. A prática do empreendedorismo corporativo ocorre em organizações que estimulam e incentivam as iniciativas empreendedoras de seus funcionários. Para tanto, requer uma radical
mudança