Memorial De Alfabetiza O
Memorial de Alfabetização – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Quarta-feira, 04 de março de 2015
Me chamo Alice Lopes Spindula, tenho 22 anos e sou filha única de Nivalda Rodrigues Lopes e Odilon Spindula. Iniciei meus estudos aos 02 anos e meio na Escola Novaerense na cidade de Nova Era, Minas Gerais (cidade esta que abrigaria meus estudos por 11 anos), no ano de 1995.
Desde muito nova, sempre fui inquieta e muito curiosa, características que levaram meus pais a me matricularem em um maternal, para que eu pudesse me desenvolver. Por ser muito nova, a escola me colocou em uma classe com crianças mais velhas que eu. Umas das amiguinhas que fiz (e a levo até hoje em minha vida) me ajudou a conhecer as primeiras letras (ela aprendera em casa, usando o computador). Aos 03 anos e meio eu já era hábil em ler e escrever. Está fresco em minha memória a primeira vez que escrevi meu nome completo. Todos os alunos eram chamados até a mesa da professora, onde ela entregava um papel ilustrado com árvores e alguns animais e no meio uma linha para escrevermos sozinhos nossos nomes. Para mim foi como desenhar, a letra bem redondinha mas sem muita proporção. Com os anos, meus pais me elogiavam bastante pela letra pequena e redonda. Eles a achavam/acham linda, incitando mais minha vontade de escrever.
Lembro-me das primeiras palavras que li junto à minha mãe. Minha curiosidade era tamanha que todos letreiros da cidade me chamavam a atenção. Uma lembrança em específico foi ao sair da aula de balé e perguntar a minha mãe o que estava escrito na porta da padaria: "Trigo Arte", respondeu, e logo estava eu repetindo, juntando as sílabas. Vendo meu interesse em leitura, mamãe iniciou a "Corrente do Livro" com crianças vizinhas e amigas. Cada um deveria comprar um livro de estórias e repassá-lo a outra criança de acordo com uma lista. Não me esqueço de um dos livros que mais me chamava a