Membrana celular Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula. a. Estrutura A membrana plasmática ou plasmalema é uma película delgada e elástica que envolve a célula. Formada por fosfolipídios e proteínas (lipoprotéica). O modelo teórico, atualmente aceito para a estrutura da membrana é o do mosaico fluido, proposto por Singer e Nicholson. De acordo com o modelo, a membrana apresenta um mosaico de moléculas protéicas que se movimentam em uma dupla camada fluida de lípides. Aos lipídios (substâncias apolares) cabe a função de manter a estrutura da membrana. Já as proteínas desempenham diferentes funções como: catalisadoras de reações, receptores de membrana e agentes transportadores. b. Funções da Membrana 1. Regular as trocas de substâncias entre a células e o meio, através de uma propriedade chamada permeabilidade seletiva. 2. Atuar nos mecanismos de reconhecimento celular, através de receptores específicos (glicolipídios e glicoproteínas) , moléculas que reconhecem agentes do meio, como por exemplo, os hormônios. Constituição química da membrana plasmática Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoprotéica.