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A Competência Comunicativa pode ser compreendida como a habilidade de se usar um sistema linguístico determinado de forma apropriada em todas as situações da vida cotidiana, considerando as funções e variedades da linguagem, bem como as situações socioculturais em que se estabelecem. Desta forma, a Competência Comunicativa não envolve apenas os pontos ou aspectos estritamente lingüísticos do processo de adquirir uma linguagem, mas também os aspectos social e psicológico deste tipo de aprendizado. Considerando o processo de ensino/aprendizado de línguas estrangeiras, pode-se perceber uma íntima relação entre a Competência Comunicativa e a Comunicação em si, vista esta como a principal responsável pelo desenvolvimento pleno daquela.
Historicamente, esta visão de competência comunicativa foi introduzida por estudiosos como Hymes, Campbell and Wales, dentre outros, em reação a noção de competência lingüística de Chomsky. Hymes estava convencido que a visão Chomskyana de competência comunicativa, definida apenas como uma interação mental de fala e audição baseada ou formulada por regras gramaticais era muito limitada. A nova Competência Comunicativa era portanto mais complexa do que apenas a competência gramatical, embora não subverta a importância desta "sub competência", considerando também a capacidade de adequar a linguagem a cada situação social vivida pelo falante. Assim, um usuário competente de uma língua é aquele capaz de se comunicar de forma apropriada ao contexto da própria comunicação.

A COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA
A Competência Lingüística Na ótica de Chomsky, competência lingüística á a capacidade que o falante tem de a partir de um número finito de regras, produzir um número infinito de frases. A Lingüística textual, que ganhou projeção na Europa a partir dos anos 70, teve inicialmente por preocupação descrever os fenômenos sintáticos semânticos que ocorriam entre enunciados ou seqüências de enunciados. Na época de 90, muitas teorias do texto ganham

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