Melhorias no aço estrutural com resistência a corrosão marinha
O mercado industrial nunca esteve tão competitivo, o mundo todo se vê em uma grande massa de produção, muito comum para o grande aumento da população nos últimos anos. E o Brasil, em especial, vive um bom momento, aonde vêm ganhado cada vez mais espaço e destaque no mercado mundial, ampliando- se em obras e infraestrutura, sendo assim usando técnicas e métodos usados em obras e canteiros do mundo inteiro. Aonde encontramos em alta o mercado do metal, aço, que vem apresentando grandes vantagens sobre o tradicional concreto, como menor peso, maior agilidade em construção, pequenas perdas de material e a possibilidade de mais vãos livres e inclusive canteiros de obras mais limpos. O que mais impede o avanço desta matéria é sua manutenção com custos relacionados a pinturas para aumentar a vida útil do mesmo, principalmente os que se encontram na orla marinha.
Apesar de que as águas brasileiras não sejam tão corrosivas comparadas as de outros países com o Japão e os Estados Unidos, onde a corrosão geralmente é um grande problema para estruturas em aço carbono devido à umidade e a grande concentração de íons de cloreto e ou compostos de enxofre na atmosfera. Preocupados com isto, a Usiminas com o propósito de agregar valor ao aço e aumentar sua competitividade no ramo civil, desenvolveu um aço carbono com alta resistência mecânica. O Ni-Si-Mo, com limite de escoamento acima de 480 MPa e alta resistência a corrosão atmosférica marinha. A elevada resistência mecânica possibilita reduzir a espessura de componentes metálicos e consequentemente o peso final de toda a estrutura, tanto da parte metálica, quanto a parte de alvenaria.
A resistência a corrosão foi medida por meio de testes acelerados de corrosão atmosférica com aspersão intermitente de solução salina a 3% P/V de NaCl três vezes por semana (norma ISO 11474) de testes não acelerados, por um longo período de três anos e com exposição em atmosfera