MELHORIA CONTÍNUA
Antes de pensarmos em Melhoria Contínua, devemos conhecer um pouco da história da Qualidade e entender sua evolução, pois sem essa, não teríamos o desenvolvimento do que conhecemos hoje de Melhoria Contínua.
Um pouco da História
A Qualidade não é um tema novo, ela sempre esteve presente na vida do homem. Pela própria natureza, a busca pela melhoria, aperfeiçoamento e realização sempre foi uma constante.
No início, nas eras pré-históricas, com a utilização da agricultura, o homem passou a cuidar da qualidade daquilo que plantava e colhia. Por questão de segurança e sobrevivência, preocupava-se também com a qualidade das pedras selecionadas para a fabricação de armas e ferramentas. Lascas afiadas eram retiradas de pedras e serviam para cortar carne e retirar frutos e polpas de várias plantas, ou seja, a qualidade sempre existiu, mesmo que de maneira rústica e não intencional e se evoluiu à medida que a humanidade se desenvolveu.
Engana-se quem pensa que a preocupação com a qualidade dos produtos oferecidos aos clientes é coisa recente. Por volta de 2150 a.C. na Mesopotâmia, o rei Hamurabi, criou um condigo de regras e condutas onde continham leis de punição para eventos da vida cotidiana. O objetivo dessas leis eram unificar o reino e apresentavam punições para regras estabelecidas em várias áreas como relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária e as punições ocorriam de acordo com a posição social que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social (Gonçalves, 2009). Esse código demonstrava preocupação com a durabilidade e funcionalidade dos produtos produzidos na época, de tal forma que, se um construtor negociasse um imóvel que não fosse sólido o suficiente para atender à sua finalidade e desabasse, o construtor seria imolado.
Os fenícios imputavam a mão do fabricante de determinados produtos que não fossem produzidos segundo as especificações governamentais com perfeição. Já os romanos desenvolveram técnicas