Meios de contraste iodado
Concebida em 1973, a Tomografia Computadorizada (TC) tornou-se um dos mais importantes exames radiológicos. A TC delineia órgãos de uma nova maneira por meio da produção de imagens de cortes transversais do paciente digitalizadas eletronicamente. Dessa forma, alcança sensibilidade maior que a normal para melhorar os contrastes radiológicos naturais entre os órgãos. A TC não pode criar contraste onde não existe. No entanto, é excepcionalmente sensível aos meios de contraste e pode detectar anormalidades relacionadas à doença pela distribuição de meios dos mesmos. Porém estes meios de contrastes trazem alguns riscos ao paciente, principalmente se for injetado em forma de “bolus”.
1. Introdução
Os meios de contrastes iodados são medicações utilizadas há décadas em procedimentos diagnósticos e terapêuticos no âmbito da radiologia e da cardiologia. Nas décadas de 80 e 90, a utilização da tomografia computadorizada (TC) aumentou em 800%, e em torno de 122% entre 2002 e 2008 nos Estados Unidos da América, com uma taxa anual estimada de 62 milhões de exames, com pelo menos 50% utilizando contraste iodado endovenoso (KATZBERG, 2008). Embora os contrastes iodados sejam considerados medicações seguras, os raros efeitos adversos, incluindo óbito, são motivos de preocupação constante para os profissionais de saúde e pacientes, intensificados pelo crescente incremento da utilização dos métodos de diagnóstico por imagem na prática clínica diária. Dada a imprevisibilidade das reações ao contraste iodado, e de extrevasamento, as equipes de radiologia devem possuir adequadas condições instrumentais e estruturais, bem como treinamento específico e continuado para correto manuseio destas ocorrências (BUSH e SWANSON, 1991).
2. Metodologia
O presente estudo tem caráter descritivo, usando como base livros, acervos bibliográficos e trabalhos publicados na internet.
3.Desenvolvimento
3.1 Histórico
Em 1928, Dr. Moses Swick publicou as experiências