Meio ambiente
REGO, Francisco G. Torquato. Comunicação Empresarial/Comunicação Institucional: Conceitos, Estratégias, Sistemas, Estrutura, Planejamento e Técnicas. 6 ed. São Paulo: Summus Editorial, 1985.
Capítulo 1.2 – Comunicação de massa e comunicação empresarial
A comunicação de massa assim convencionada por muitos autores por atender a um público em grande escala tendo como seus principais veículos o jornal, rádio, televisão e cinema, contudo essa ideia de “comunicação em massa” não é aceito por todos. Talvez segundo o autor o que tenha defendido a tese de que essa comunicação em massa, não seja realmente em “massa” é o norte-americano Eliot Freidson que baseado no conceito de masa dada por H. Blumer que entre outras coisas define a massa como constituída por um agregado de indivíduos que se encontram separados, desligados e anônimos e, mesmo assim, formando um grupo homogêneo em termos de comportamento de massa que, justamente por não resultar de regras ou expectativas preestabelecidas é espontâneo, inato e elementar. A comunicação empresarial que por sua vez tem o objetivo principal de atingir um publico especifico, em uma escala menor onde mesmo se estiverem separados espacialmente compartilham objetivos em comum. Entretanto o conceito de “comunicação em massa” vem sofrendo mudanças consideráveis, a principal seria o fato da interação entre os indivíduos da grande massa que não se encaixa na definição de massa formada por Blumer. A audiência não é mas vista como entidade passiva, o que se observa é a procura daquilo que se quer, que rejeita assim como aceita ideias formadas pelos meios de comunicação. “A audiência pode ser mais ou menos ativa, mas ela nunca será totalmente passiva, como pretendiam os autores mais antigos da ciência da comunicação, o próprio Freidson mas tarde aceita a concepção de “massa” para as audiências de rádio, televisão, jornais, revistas e cinema, mas desde que se tenha como perspectiva, não os indivíduos, mas