Meio ambiente
Irma Carolina Wojahn
Texto publicado na Folha do Alto Vale em 23/05/2012
As agressões de todo gênero ao meio ambiente passaram despercebidas por várias décadas; No intuito de um desenvolvimento imoderado, especialmente da industrialização desenfreada, e de certa dissociação da pessoa para com o meio que lhe proporciona a própria existência, vimos crescer uma sociedade de pessoas informadas, atualizadas e que adoecem mais facilmente. No mesmo passo, a natureza, obrigada a moldar-se na rapidez dos tempos, por vezes vem dando sinais das sofridas transformações a que foi submetida.
Povos ribeirinhos de ilhas ou rios costumam dizer que as águas sempre buscam de volta o que lhe esta sendo retirado. Os fatos vêm demonstrando isso, não resta dúvida!
E assim, pelos sinais cada vez mais intensos, e uma “pseudo preocupação antiga”, passou a sociedade a buscar estratégias e discutir constantemente soluções para o ilimitado tamanho da deterioração instalada, tornando grande o debate na atualidade. Some-se ao ritmo descontrolado das transformações, o surgimento de doenças e enfermidade agressiva e de alto custo para um sistema de saúde absolutamente saturado.
Não suficiente, no que concerne aos agrotóxicos, ao precisarmos elaborar um arcabouço em um histórico técnico e indubitavelmente sócio ambiental, dispomos de leis, mas, sobretudo, opiniões esparsas que convergem, e alguns estudos acerca de malefícios. Contudo, nenhum tão significativo a ponto de mudar o comportamento social e governamental em relação às potências que representam as indústrias de agrotóxicos em nosso pais, com seus produtos cada vez causando mais riscos à vida humana presente e futura.
Se é desinteresse político ou preocupação apenas econômica, bem como uma falta grave de números claros acerca da nocividade, não se pode afirmar. Certo, no entanto, é a urgência de soluções para proteger os cidadãos, uma vez que, tais fatores fazem com que o Brasil ainda sustente o