Medição da Perda de Carga em Escoamentos em Tubos de Seção Circular Constante
Engenharia Civil
Trabalho de
Filosofia
CRÍTICAS AO POSITIVISMO
Professor Sérgio
Ouro Preto, 24 de novembro de 1999
CRÍTICAS AO POSITIVISMO:
O PROBLEMA DA INDUÇÃO
O problema da indução não pode ser justificado meramente por um apelo à lógica. Dado este resultado, parece que o indutivista, de acordo com seu próprio ponto de vista, é agora obrigado a indicar como o princípio de indução pode ser derivado da experiência. Como seria tal derivação?
Presumivelmente, seria semelhante a este fato. Observou-se que a indução funciona num grande número de ocasiões. As leis da ótica, por exemplo, derivadas por indução dos resultados de experiências de laboratório, têm sido usadas em numerosas ocasiões no projeto de instrumentos óticos, e esses instrumentos têm funcionado satisfatoriamente. Mais uma vez, as leis movimento planetário, derivadas de observações de posições planetárias e etc., têm sido empregadas com sucesso para prever a ocorrência de eclipses. Essa lista poderia ser largamente estendida com relatos de previsões e explicações bem-sucedidas tornadas possíveis por leis e teorias científicas derivadas indutivamente. Dessa maneira, o princípio da indução é justificado.
A justificação acima, da indução, é totalmente inaceitável, como demonstrou conclusivamente David Hume já em meados do século XVIII, que vem perturbando os filósofos até os dias de hoje. C. D. Broad, de maneira jocosa, descreve-o como o esqueleto que se acha no armário da filosofia. Por sua vez, Bertrand Russel, em seu History of Western philosophy (pp. 699700)*, relata: “Hume demonstrou que o empirismo puro não é base suficiente para a ciência. Contudo, se este único princípio (da indução) é admitido, tudo o mais pode caminhar em consonância com a teoria de que todo nosso conhecimento se assenta na experiência. Deve-se admitir que aí está um afastamento importante em relação ao empirismo puro e que os pensadores que não abraçam o