Medidor de vazão
Objetivos
Compreender a teoria e a prática de um medidor de vazão de uso comum na indústria e nos laboratórios. Construir a curva de calibração de um medidor de vazão
(Q= f(h)). Construir a curva característica universal (CD=f(Re)).
Onde:
Q = vazão em volume h = desnível do fluido manométrico de um manômetro diferencial
CD = coeficiente de vazão ou de descarga
Re = número de Reynolds
Esquemas e Fundamentos Teóricos
Os medidores de vazão de fluxo são acessórios de uma instalação nos quais uma seção de passagem do fluido é reduzida para provocar um aumento da velocidade e consequentemente, uma redução de pressão.
A seção de área reduzida e a seção de aproximação a montante, com maior diâmetro, podem transmitir as respectivas pressões para um manômetro diferencial, de tubo em “U”, provocando um desnível “h” no fluido manométrico, que poderá ser relacionado com a vazão que escoa pela tubulação, permitindo que a mesma seja medida.
Qualquer estreitamento da passagem poderia causar o fenômeno e o relacionamento descrito, mas com o objetivo de reduzir as perdas por atrito e obter e obter repetibilidade na leitura do desnível do fluido manométrico procura-se provocar uma passagem coordenada das partículas do fluido.
Os elementos mais utilizados como medidores de vazão, e que temos instalados no nosso laboratório, são a Placa de Orifício e o Tubo de Venturi.
Já que o efeito dos dois medidores é o mesmo eles serão representados genericamente.
Curva de Calibração
Para que o aparelho possa ser utilizado, precisamos estabelecer uma função entre a vazão “Q” e o desnível “h”. No laboratório o aparelho é montado numa instalação, na qual, por meio de um registro, seja possível variar a vazão e observar a variação do desnível “h”. A vazão deverá ser medida pelo volume descarregado num determinado tempo.
Q=Vt=Δh.Atanquet
Neste caso, obtém-se uma tabela de Q=f(h) que, lançada em um gráfico, deve resultar na “curva de calibração”.