Medicina
Em tempos passados, patologias que hoje há cura, faziam com que muitas pessoas perdessem seus familiares. Com o avanço da medicina, dos remédios e tratamentos a morte se tornou mais distante, a qualidade de vida melhorou e isso fez com que a expectativa de vida aumentasse. Os médicos cuidam de pacientes mais velhos que procuram não viver somente com suas limitações e habilidades físicas diminuídas, mas, também aprender a enfrentar a solidão e o isolamento em que vivem. Na verdade o homem não está preparado para enfrentar a morte, todos a temem, evitam discutir sobre o assunto, ao invés de compreendê-la e aceita-la. Na citação presente na contracapa do livro diz resumidamente a intenção do autor :“Neste livro, transcrevo simplesmente as experiências de meus pacientes que me comunicaram suas agonias, expectativas e frustrações. É de esperar que outros se encorajam a não se afastar dos doentes ‘condenados’, mas a se aproximar mais deles para melhor ajudá-los em seus últimos momentos.
CAPÍTULO I. Sobre o temor da morte
As epidemias dizimaram muitas vidas nas gerações passadas. A medicina progrediu a olhos vistos nas ultimas décadas, a vacinação em massa erradicou muitas doenças, a quimioterapia contribuiu para que decrescesse o numero de casos fatais de moléstias infecciosas; a educação uma puericultura melhor ocasionaram um baixo índice de doença e mortalidade infantil. Com essas mudanças cresce o numero de anciãos, e com isto aumenta o numero de vitimas de tumores e doenças crônicas, associadas diretamente à velhice. Há também um aumento no número de pacientes com distúrbios psicossomáticos, com problemas de comportamento e ajustamento. As médicos passam a cuidar de pacientes mais velhos que procuram não somente viver com suas limitações e habilidades físicas diminuídas mas também enfrentar a solidão e o isolamento com os anseios e angústias que deles advêm. As diversas mudanças ocorridas nas