Medicina
O estudo deste paciente se faz importante devido o trauma representar a principal causa de morbi-mortalidade nos pacientes pediátricos1, raramente ocorre o envolvimento de apenas um sistema5. O dano pancreático é uma complicação pouco frequente do trauma abdominal fechado, ocorrendo em aproximadamente 2 a 9% dos traumas em crianças6. O trauma pancreático constitui um dos problemas mais difíceis para o cirurgião8. Deste modo, faz com que haja uma dificuldade quanto à implantação de um protocolo padrão de atendimento e manejo clínico6. O paciente em estudo 6 anos, sexo masculino se enquadra na faixa etária e sexo mais prevalentes em lesões traumática abdominais, incluindo as lesões pancreáticas1,4,6,8. Os traumas relacionados com bicicletas ocorrem em pouco mais do que 12% dos casos1,3, mesmo não sendo a causa mais frequente foi o que motivou a hospitalização do menor.
O ideal é que toda criança politraumatizada admitida na unidade de emergência receba o suporte avançado de vida (Advanced Trauma Life Support – ATLS; ou Advanced Pediatric Life Support – APLS)5. O manejo inicial inclui avaliação e ressuscitação volêmica. Se após esse período a criança permanecer instável, com suspeita de sangramento abdominal, está indicada a laparotomia5. Se após ressuscitação volêmica ou transfusão de 2 unidades de concentrado de hemácias estabilizar, a conduta conservadora está indicada5. No entanto, esta criança requer uma investigação diagnóstica minunciosa5. Ao ser admitido na unidade de emergência, o mesmo foi submetido a uma laparotomia exploradora onde fora drenado grande quantidade de coágulos e realizado rafia do intestino, o que fica pressuposto a presença de hemoperitônio e perfuração