Medicina
Diretrizes fundamentadas de acordo com Norma de Vigilância dos Trabalhadores Expostos ao Benzeno no Brasil, do Ministério da Saúde, publicada em abril de 2004. (Portaria MS N°776, de 28 de Abril de 2004) Diagnóstico da Intoxicação Ocupacional pelo Benzeno
O benzeno é um produto mielotóxico regular, leucemogênico e cancerígeno, mesmo em baixas concentrações. Outras alterações podem também ocorrer como descrito a seguir. Não existem sinais ou sintomas patognomônicos da intoxicação. Intoxicação poderá ocorrer por via respiratória, tegumentar e, em alguns casos, pela ingestão.
Entende-se como exposição ocupacional a exposição acima de níveis populacionais, decorrente de atividades laborais .
Mediante a lista dos trabalhadores designados para as áreas fornecida pelo serviço de Recursos Humanos, baseado no PPRA em que foi definido o uso de Benzeno, são listados e separados todos os hemogramas desde sua admissão. Na anamnese do exame periódico são observados os sinais e sintomas do Benzenismo. Hemograma Caracteriza-se como um dos principais instrumentos laboratoriais para detecção de alterações tardias da hematopoese em casos de toxicidade crônica por benzeno. Deve ser realizado pelo método automático com hemocitoscopia criteriosa. Deve-se salientar que a coleta deve ser realizada, na ausência de jejum.
Os valores referenciais para fins de análise devem ser os do próprio indivíduo em período prévio à exposição a qualquer agente mielotóxico. Do ponto de vista prático, caso seja desconhecido, admite-se como supostamente anormal toda leucopenia que, após ampla investigação, nenhuma causa reativa possa ser apontada que a justifique.
Os resultados de hemogramas devem ser organizados na forma de série histórica de modo a permitir a comparação sistemática e permanente dos dados e análise de alterações eventuais ou persistentes.
Mediante a lista dos trabalhadores informados pelo Recursos Humanos designados para as áreas definidas