O Cortiço O Cortiço é uma obra naturalista escrita por Aluísio de Azevedo, em 1890, produzido em um período em que ele se viu obrigado a escrever obras desenfreadamente para atender o pedido do público, porém O Cortiço é uma completa exceção , ofuscando obras de grandes escritores até como Machado de Assis. Possui o narrador em terceira pessoa , onisciente , ou seja , possui conhecimento de tudo o que acontece ao decorrer da história , o narrador aparenta ser neutro, entretanto entra diretamente em diversos pontos da narrativa. O Cortiço é uma obra trabalhada em modo linear, se passando no séc XIX. São explorados dois ambientes no livro sendo eles o próprio cortiço e o sobrado do Miranda, comerciante que mora ao lado do cortiço. João Romão, é um cidadão como outro qualquer, trabalhador e que sempre esta a economizar, porém , ao decorrer da obra é corrompido por um a sede por riquezas que cresce constantemente, disputando palmos de terra com seu vizinho Miranda. Chegou a roubar para realizar seu sonho, construir um cortiço com casinhas e tinas para lavadeiras. João possuía uma espécie de inveja mortal em relação ao seu vizinho, onde em sua casa além de morarem escravos, moravam Henrique, D. Estela e Botelho ( ex-empregado e um senhor parasita ). Um dia Jerônimo foi falar com João e lhe ofereceu serviços para a pedreira do cortiço, João aceitou a proposta,porém com a condição dele estabelecer sua moradia lá. No começo ,a mudança de Jerônimo e Esperança foi recebida com comentários e fofocas das lavadeiras, porém com o tempo eles conquistaram a confiança do povo do cortiço devido a sua personalidade séria, sincera e respeitável. Eram uma família de vida simples e tinham uma filha no internato, aos domingos colocavam suas melhores roupas e se reuniam para jantar, festejar, dançar, e em umas dessas reuniões aparece Rita Baiana, que sobressaia o “Choro” com seu companheiro Firmo, o que deixou Jerônimo admirado, fazendo ele passar a noite em