Med social

Uma mulher entra falando ao telefone com a filha dizendo que está indo no posto médico pegar uma senha pra consultar com o médico.
Chegando ao posto, “cheio” com 3 pessoas do grupo na fila ela reclama pela quantidade de gente. (Passa uma placa de “ 2 horas depois”) .
Ela então consegue pegar uma senha com um número distante. A atende entrega a senha e diz:
Sua senha é 164. Pode aguardar sentada, se não tiver lugar pode ficar em pé. Se quiser pode encostar na parede pra ficar mais confortável e é melhor não sentar no chão porque tem uns dias que ele não é varrido.
A mulher responde:
Obrigada!
Na “ sala de espera” 3 pessoas estão sentadas esperando. A moça faz cara de assustada com a “quantidade de gente”, encosta na parede e atende o telefonema da filha.
Oi, minha filha. É capaz de eu ficar boa disso antes mesmo de ser atendida. É fila que não acaba mais. Pra pegar senha, pra esperar a senha ser chamado, conseguir remédio de graça, pra tudo! Depois que for atendida eu te ligo...
Horas se passam o atendimento encerra e a senha não é chamada.
No dia seguinte, ela volta com a mesma senha e mais pessoas esperam. Dessa vez ela fica sentada. ( As pessoas demonstram impaciência e cansaço). Horas se passam, dias se passam ( Antes de as placas do tempo aparecem as pessoas do grupo sentadas vão mudando)
A atendente (lixando a unha ou fazendo alguma outra coisa) então chama a moça. Ao entregar o papel o celular da atendente toca e ela começa a reclamar com filho de alguma coisa e a paciente fica esperando. Ao desligar, ela instrui:
Pode seguir reto e aguardar que o médico já já aparece por lá.
Ela senta (passa uma placa de “minutos depois”). O médico chega mexendo no celular. E começa a perguntar sem olhar pra ela...
O que é que a senhora está sentindo?
Tenho sentindo uma dor de cabeça há umas semanas. Minha vizinha que têm um amigo que têm um tio que tem um irmão que entende um pouco dessas coisas mandou eu tomar Simecotina ( Luftal) . Gastei dinheiro