Mecânica
Não é qualquer prótese, utilizada para a substituição de um ou mais membros, que é considerada um robô. Ela deve ter mecanismos robóticos com sensores e actuadores, ser automatizada e ter um sistema de realimentação (feedback).
Na verdade uma prótese robótica substitui acima de tudo os músculos (dos braços, das mãos ou das pernas) obedecendo comandos do seu utilizador deficiente.
Existem muitos exemplos de membros artificiais robóticos como o braço mecânico EDMS.
Aplicações de robôs para os membros superiores, isto é, os braços, são muito comuns pois, afinal os robôs na indústria imitam de certa forma os nossos braços e portanto já há alguma certa experiência acumulada. Entretanto existem também próteses robóticas para as mãos e para as pernas também.
Para os membros inferiores, quando são para as duas pernas simultaneamente, e não para apenas uma delas, são necessários mecanismos um pouco mais complexos pois envolve o equilíbrio do corpo.
Evidentemente, os construtores destes membros artificiais também fazem um acabamento cosmético, com enchimentos e revestido com materiais que se assemelham à nossa pele, para não deixarem exposto o mecanismo robótico. Os cientistas da área de neurociência investigam como se pode usar as nossas ondas cerebrais e a interface entre o nosso cérebro e o computador (“brain computer interface”).
Cientistas de neurociência da Brown University (Universidade de Brown) nos Estados Unidos têm implantado em pacientes pequenos chips de apenas 4 mm2 (menor que uma moeda de 1 cêntimo) na superfície do cérebro no córtex motor, que é a zona responsável pelo controlo e coordenação da motricidade voluntária.
Este chip tem mais de 100 eléctrodos minúsculos que detectam actividade eléctrica neuronal e desta forma o paciente deficiente físico ganha uma melhoria significante na sua habilidade de interagir com o mundo.
Órgãos Artificiais
Não são apenas para os membros que constroem próteses