Mecanizaçao agricola
Veja as vantagens e desvantagens da subsolagem e escarificação, que mobilizam o solo sem muita agressão.
Apesar dos muitos séculos passados, as preocupações dos agricultores da atualidade não têm sido muito diferentes daquelas que tinham os homens que iniciaram a semeadura da cevada, trigo e milho, quando deixaram de ser nômades. Os primeiros implementos utilizados na agricultura constituíam-se de hastes de madeira ou pedaços de ossos e tinham por principal finalidade o rompimento da camada superficial do solo, seca e compactada pela ação natural do tempo (ventos, impacto dos pingos de chuva e translocação de partículas do solo). Hoje, a compactação do solo, devido à ação do homem, em decorrência da utilização e preparo intensivos do solo agrícola, valendo-se de máquinas, implementos e tratores cada vez maiores e mais pesados e, considerando-se a intensificação da migração das partículas do solo devido a sua mobilização, tem gerado graves problemas na agricultura moderna.
A utilização de máquinas tais como o arado, grade e enxada rotativa, resolve o problema da compactação do solo nas camadas superficiais; porém, na maioria dos casos, a transfere para camadas mais profundas. A utilização dessas máquinas, quase sempre à mesma profundidade de preparo do solo e por diversos anos consecutivos, tem contribuído para o surgimento das camadas compactadas logo abaixo da linha de ação dos órgãos ativos das mesmas, sendo denominada de compactação subsuperficial (conhecida também como soleira, pé de arado ou pé de grade).
O interesse no projeto de equipamentos para romper as camadas compactadas do subsolo, principalmente aquelas oriundas da ação dos órgãos ativos das máquinas de preparo do solo, teve início em meados da década de cinqüenta, nos Estados Unidos da América e, no Brasil, a partir de da década de setenta. A máquina utilizada para romper essas camadas compactadas foi denominada subsolador (subsoiler) e, visto que é uma operação