Mecanismos de corrosão
Principais Tipos de Deteriorações em Caldeiras
1 Principais Tipos de Deteriorações em Caldeiras
Em razão da grande diversidade de tipos de caldeiras com suas configurações e seus diversos fluídos combustíveis, aliada às deficiências e às possíveis falhas no tratamento da água de alimentação e de hibernação, esses equipamentos apresentam inúmeras formas possíveis de deterioração: corrosão, corrosão erosão, superaquecimento, mudança metalúrgica, trincas, falhas de revestimentos de refratários, etc.
Em razão da importância das caldeiras no processo produtivo, deve-se procurar evitar a possibilidade de processos corrosivos no sistema de geração de vapor.
Dessa forma, podem-se referenciar os principais tipos, conforme detalhamento básico a seguir:
1.1 Deteriorações Externas em Caldeiras
As deteriorações externas estão mais associadas a processos corrosivos atmosféricos e a isolamentos, sendo normalmente decorrentes de falhas na pintura de proteção ou no isolamento externo da caldeira, das tubulações e periféricos.
Esses processos corrosivos são agravados devido às infiltrações de gases poluentes da atmosfera agressiva que normalmente existe na área industrial.
Podem também estar associados a atmosferas rurais e marítimas, em consequência da infiltração de umidades que passam a acelerar o processo corrosivo nas regiões que apresentam falhas no isolamento e na pintura, expondo o substrato.
Segundo Telles, 2003, a corrosão atmosférica em aços carbonos é muito variável, citando os seguintes valores médios de taxas de corrosão:
Atmosfera rural seca:
0,02 a 0,05 mm/ano
Atmosfera marítima:
0,05 a 0,2 mm/ano
Atmosfera marítima industrial:
0,1 a 0,3 mm/ano
Atmosfera industrial poluída:
0,2 a 0,5 mm/ano
Atmosfera industrial fortemente poluída: 0,5 a 1,0 mm/ano
1.2 Deteriorações Internas em Caldeiras
A corrosão é um dos fatores de deterioração de caldeiras.
A corrosão interna das caldeiras