mec solos
Este método consiste na realização de perfis longitudinais com recurso a geofones, estes devem estar espaçados em uma distância regular e conhecida. É necessário realizar um disparo inicial através de um martelo de 8Kg, este disparo vai dar origem a ondas sísmicas que vão ser registradas por um sismógrafo. A distância longitudinal do perfil deve situar-se entre os 25m e os 100m, e a distância entre os geofones não deve exceder os 5m, para garantir uma determinada precisão, Figura abaixo:
A velocidade de propagação das ondas elásticas é registada através do tempo que estas demoram a chegar aos geofones. Na figura abaixo está representado um sismograma relativo à sísmica de refração.
É medido o tempo entre o momento do disparo e a chegada da primeira perturbação a cada geofone. As ondas diretas são as primeiras a chegar, a partir da chamada distância crítica chegam as ondas refratadas que são as que se propagam pelo subsolo.
O registo do tempo de chegada da primeira onda em função da distância percorrida pela mesma resulta em uma função linear, Figura 5. Com este dados é possível calcular a velocidade e profundidade que se encontra a superfície de refração. O declive da reta (m) permite saber a velocidade de propagação através da relação: e é possível determinar a profundidade da superfície de refração através da relação: Onde:
Z – profundidade da camada t1 – Tempo de chegada da 1ª onda
V1 e V2 – Velocidade de propagação da onda no meio 1 e 2 respectivamente.
Tempo de chegada das ondas sísmicas aos vários geofones (figura abaixo):
O grau de alteração das rochas condiciona a velocidade de propagação das ondas sísmicas, assim como os diferentes tipos de materiais. Na abaixo estão representados alguns valores de velocidade de propagação das ondas sísmicas para diversos